Intervenções Assistidas por Animais
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Um caso de fobia a animais

 
   

1. O que te levou a procurar uma terapia?

Procurei a terapia, pois estava procurando alguma forma de buscar a resposta para o meu medo. Desde criança sempre tive medo de animais, principalmente de cachorros. Não podia pensar neles chegando perto de mim. Quando eu me deparava com eles, eu perdia o controle, se estava na rua atravessava sem olhar, se fosse dentro de casa pulava em cima das coisas e entrava em panico. E isso estava me atrapalhando demais, aos domingos não ia a parques por ter muito cachorros, se eu tivesse alguma janta na casa de alguém que ainda não conhecia, sempre perguntava se tinha algum animal e se tivesse se tinha como prender, não tendo como deixava de ir...


2. Quem te apresentou a Pet Terapia?

Eu comecei a fazer academia, e acredito que uma das únicas em Porto Alegre ela tinha um cachorro, um Golden, ele ficava sempre na frente e todos os alunos o adoram. Era muito difícil ir para lá, porém decidi encarar. Era muito complicado, pois sempre alguém tinha que segurar o cachorro, e se não tivesse alguém eu não entrava e ia para casa. O dono da academia que me apresentou a Karina, a minha pet terapeuta e eu resolvi começar o tratamento.


3. Como eram as sessões?

O tratamento começou no consultório, primeiro sem animais para entender o meu grau de intensidade da fobia, e meu histórico, fazendo algumas técnicas de respiração e outras tecnicas comportamentais para entender como eu funciono. Após isso, comecei o contato com os animais, o primeiro foi um coelho. Estabelecemos em cada sessão uma meta e avaliávamos o nível de ansiedade em cada passo que eu dava. Cada sessão foi evoluindo e me aproximando dos animais. As sessões aconteciam no meu caso uma vez por semana, e trabalhei com coelho e quatro cachorros.


4. Quanto tempo demorou para sentir a melhora dos sintomas?

A pet terapia é muito intensa, e trabalha com a dessensibilização muito mais rápido do que outras técnicas, pelo menos no meu caso. Antes da pet terapia já tinha feito terapia normal, também fiz algumas sessões de PNL, mas não tive sucesso. Na pet terapia cada sessão é uma evolução, porque o enfrentamento com o medo é muito grande, então o resultado acaba acontecendo muito mais rápido. E é bem bacana perceber as mudanças no teu comportamento e visão da tua fobia. No inicio o primeiro cachorro que comecei a trabalhar era super pequeno, mas na minha cabeça era enorme. Aos poucos tu vai percebendo que o pensamento que tu tinha era totalmente disfuncional com a realidade. Eu comecei o tratamento em setembro de 2011 e em março já estava em contato direto com os animais. Mas isso eu acho que depende de cada paciente.


5. Você se apegou aos animais?

Sim, me apeguei bastante a eles. Com o tempo os teus pensamentos vão mudando completamente, e tu vai percebendo que aqueles sentimentos que tu tinha acabam se transformando no que é a realidade e no meu caso percebi o quanto os animais são inteligentes, apegados e te ajudam.


6. Quais as impressões que ficam sobre a Pet Terapia? Você indicaria como forma de tratamento?

A Pet Terapia mudou a minha vida. Comecei a enxergá-la de um jeito diferente e muito melhor. Superei um obstáculo que eu muitas vezes achei que não conseguiria encarar. E ela serve não somente para o medo dos animais, que era o meu caso, mas para todos os aspectos da tua vida. Eu indicaria e muito para todos os que tem principalmente o medo de animais, para não esperarem que nem eu 25 anos para resolver este problema. O mais importante é a pessoa querer. Neste caso já é 50% do caminho andado. Dando este primeiro passo, o restante o profissional te ajuda a alcançar os outros 50... Agradeço e muito a Karina por ter me ajudado nessa conquista.

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